2 de fevereiro de 2012
Cerca
de 5.000 pessoas participaram hoje, dia 2, do Ato Nacional em
solidariedade às famílias do Pinheirinho, em São José dos Campos.
Foi
uma das maiores manifestações populares que a cidade já viu. Entre os
manifestantes, delegações vindas de várias partes do país, com
representantes de Sindicatos e movimentos populares, entre elas o MST e o
MTST. Partidos políticos (PT, PSTU, PSOL e PCB) e centrais sindicais
(CSP-Conlutas, Intersindical, CUT e CTB) também marcaram presença e
apoiaram o movimento.
Representantes do MST, trouxeram, além de apoio e solidariedade, 4 caminhões cheios de alimentos para o povo do Pinheirinho.
A
manifestação, nomeada "Somos Todos Pinheirinho", começou por volta das
9h, quando começaram a chegar os primeiros manifestantes na Praça Afonso
Pena. Por volta das 11h, os manifestantes saíram em passeata, tomando
as ruas da região central da cidade.
Com
muita animação, os manifestantes empunhavam bandeiras e faixas, com
frases de protesto. Um grupo homenageou o exército de Brancaleone do
Pinheirinho, empunhando escudos improvisados.
Por onde passava, a passeata ia ganhando apoiadores, tanto de comerciantes, quanto da população que acenava do alto dos prédios.
O ato terminou por volta das 14h30, em frente ao prédio da Prefeitura de São José dos Campos.
Em
todos os discursos, uma coisa em comum: palavras de apoio à luta do
povo do Pinheirinho e críticas contra a tentativa da prefeitura de
criminalizar o movimento.
“Para o
prefeito, aglomeração de pobres é igual a aglomeração de bandidos. Aqui
não tem bandido não. Aqui estão trabalhadores, a parcela mais explorada
da sociedade”, disse o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos Luiz Carlos Prates, o Mancha, que foi muito aplaudido.
“É
emocionante ver toda essa mobilização. E o que eu posso dizer a vocês é
que nós vamos manter essa guerra em pé, até que os moradores do
Pinheirinho tenham suas casas de volta”, disse o presidente nacional do PSTU, José Maria de Almeida.
O
deputado federal Ivan Valente (PSOL) disse, durante o ato, que o
governo federal tem o dever de desapropriar a área do Pinheirinho. “É isso que vamos exigir”, finalizou.
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